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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

As origens do carnaval

O Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.

Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção agrícola.

Anos mais tarde e com o avanço do cristianismo, a Igreja Católica começou a combater todas as festas e manifestações pagãs, e com a impossibilidade de exterminar a sua prática, acabou por incorporá-las às suas crenças como o Natal e o Dia de Todos os Santos.



 
































No entanto, entre todas as festividades, o Carnaval foi uma das poucas a manter suas origens profanas.
O Carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.

A etimología da palvara carnaval ainda é controversa. O historiador brasileiro Dr.Hiram Aráujo no seu Livro "Carnaval – seis mil anos de história”, afirma que em 590, o Papa Gregório I, O GRANDE regulamentou as datas do Carnaval, e criou a expressão - “dominica ad carne levandas” - que significava (domingo não se come carne) que foi sucessivamente sendo abreviada até a palavra Carnaval.
Outros pesquisadores citam a origem vinda do latim medieval “carnevale” (adeus a carne). 
 Comemorava-se então o Carnaval, período que antecedida a Quaresma, ou seja, os 40 dias entre a quarta-feira de Cinzas e o domingo de Páscoa. A Quaresma deveria ser o período de penitência e jejum para preparar o corpo e a alma para a Páscoa. Por isso, nos dias que antecediam a Quaresma, a população se dedicava aos prazeres da carne “carnis vales”, sendo que “carnis” significa carne e “vales” prazeres.

Carnaval comemorado na Antiga Roma era marcado por celebrações em busca dos prazeres e brincadeiras. Todos os negócios eram suspensos, os escravos eram libertados no período, as pessoas trocavam presentes, elegia-se um Rei de mentira que saia em cortejo pelas ruas da cidade e as restrições morais eram relaxadas.
Já na época do Renascimento (entre o século XIII e século XVII), incorporaram-se fantasias e bailes de máscaras e bailes ao Carnaval.



Ao pensarmos sobre o Carnaval, temos o hábito de considerá-lo como uma típica festa brasileira. A presença dessa festividade em nossa cultura é tão grande que muitos chegam a afirmar que o ano começa depois do Carnaval. No exterior, essa mesma festa se transformou em um dos grandes referenciais da cultura brasileira. No imaginário de muitos estrangeiros “carnaval” está entre as três primeiras palavras quando o assunto é Brasil.
No entanto, podemos afirmar que o carnaval não é uma festa brasileira. Remontando pesquisas históricas que chegam até a Antiguidade Clássica, temos informações que os festejos de carnaval passaram por muitas transformações e se fez presente em diferentes culturas do mundo. Até chegarmos ao Carnaval dos padrões hoje conhecidos, diferentes tipos de festa ocorreram com o mesmo nome.

O carnaval é originário da Roma Antiga e, incorporado pelas tradições do cristianismo, passou a marcar um período de festividades que aconteciam entre o Dia de Reis e a quarta-feira anterior à Quaresma. Em Roma, a Saturnália seria a festa equivalente ao carnaval. Nela um “carro naval” percorria as ruas da cidade enquanto pessoas vestidas com máscaras realizavam jogos e brincadeiras.
Segundo outra corrente, o termo “carnaval” significa o “adeus à carne” ou “a carne nada vale” e, por isso mesmo, traz em sua significação a celebração dos prazeres terrenos. Em outras pesquisas, alguns especialistas tentam relacionar as festas carnavalescas com os rituais de adoração aos deuses egípcios Ísis e Osíris.

Mesmo contado com a resistência de algumas alas mais conservadoras, o Carnaval passou a contar com um período de celebração regular quando, em 1091, a Igreja oficializou a data da Quaresma. Contando com esse referencial, o carnaval começou a ser usualmente comemorado como uma antítese ao comportamento reservado e à reflexão espiritual que marcam a data católica. Assim, a festa carnavalesca passou a ser compreendida como um período onde as obrigações e diferenças do mundo cotidiano fossem anuladas.
Durante a Idade Moderna, os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos foram incorporados à festa. Com o passar do tempo, as características improvisadas e subversivas do Carnaval foram perdendo espaço para eventos com maior organização e espaços reservados à sua prática. Grande parte da inspiração do nosso carnaval contemporâneo foi trazida com a grande influência que a cultura francesa teve no Brasil, principalmente, no século XIX.

Atualmente, o prestígio alcançado pelos desfiles de carnaval, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, e a disseminação das chamadas micaretas trouxeram novas transformações ao evento. Alguns críticos chegam a afirmar que o sentido popular da festa perdeu lugar. Apesar dessas mudanças, esse quatro dias do calendário são aguardados com muita expectativa. Seja pela expectativa do festejo, ou pelo descanso.

 
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