sábado, 25 de maio de 2013
Consequência da cocaína Drogas. É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo
A cocaína é um psicotrópico,
pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e
na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e
as ações das pessoas.
Há dois tipos de envenenamento pela
cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório e o outro pela
intoxicação do Sistema Nervoso Central – o cérebro, que é o órgão da
mente. A respiração primeiro é estimulada e depois decai. A morte advém
ao colapso cardíaco.
As alucinações cocaínicas são terríveis.
No início, um pouco de prazer, mas, com o decorrer do tempo, o usuário
pode ouvir zumbidos de insetos, queixando-se de desagradável cheiro de
carrapatos; sente pequenos animais imaginários, como vermes e piolho
rastejando embaixo de sua pele, e as coceiras ou comichões quase o levam
à loucura. Nos casos agudos de intoxicação, pode haver perfuração do
septo nasal quando a droga é aspirada ou friccionada nas narinas; e
queda dos dentes quando a fricção for nas gengivas.
A maneira como a cocaína é usada pode
ter influência nos efeitos. Quanto mais rápido a cocaína é absorvida e
enviada ao cérebro, maior será a euforia experimentada. O reforço do
próprio uso e a possibilidade de efeitos colaterais também são maiores.
Mascar folhas de cocaína devagar e
continuamente. As folhas de coca apresentam apenas o equivalente a 1% do
seu peso de cocaína, portanto são engolidas quantidades relativamente
pequenas ao mascar. Estes fatores contribuem para manter níveis baixos
de cocaína no sangue e, portanto, significamente menos euforia do que a
obtida com a cocaína através de outras formas.
A cocaína extraída das folhas é
purificada como um sal (hidroclorido). Nesta forma, ela pode ser
absorvida por inalação e pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz
níveis rápidos e também declives rápidos. Os níveis de cocaína no
cérebro, suficientes para surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5
minutos. Os efeitos da injeção intravenosa são ainda mais rápidos, menos
de um minuto.
Fumar produz efeitos em um tempo mais
curto ainda do que o da injeção intravenosa, normalmente abaixo de 10
segundos. Duas formas de base para a cocaína têm sido usadas para fumar:
“freebase” e “crack”. Estas formas são quimicamente idênticas, mas
preparadas de forma diferente. “Freebase” refere-se à base isolada em
éter depois de tratada com sal dissolvido em água com amônia. O éter é
evaporado para obter uma droga muito pura e sólida. “Crack” refere-se à
forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um
tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os
pedaços grossos e secos têm algumas impurezas e também contêm
bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)
Tempo necessário para alcançar o cérebro através de formas comuns de dependência:
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)
Tempo necessário para alcançar o cérebro através de formas comuns de dependência:
Fumar = 6-8 segundos
Injeção intravenosa = 10-20 segundos
Cheirar = 3-5 minutos
Mascar produz um nível mais baixo e estável da droga
Injeção intravenosa = 10-20 segundos
Cheirar = 3-5 minutos
Mascar produz um nível mais baixo e estável da droga
Cocaína na gravidez causa perda de neurônios em cérebro de bebê
Segundo um estudo publicado no Journal
of Comparative Neurology, o uso de cocaína durante a gravidez pode
resultar na perda de mais de metade dos neurônios do córtex cerebral dos
bebês.
Os cientistas estudaram os cérebros de macacos rhesus, mas acadêmicos
acreditam que a descoberta pode ter implicações para os seres humanos,
no que se refere aos reais danos fisiológicos para o cérebro do bebê
associados ao uso de cocaína pela mãe durante a gravidez. Metade dos
oito macacos usados nos experimentos nasceu de mães que consumiram
20mg/Kg de cocaína por dia durante o segundo trimestre de gravidez. A
outra metade não recebeu cocaína, mas teve alimentação e cuidados
pré-natais similares. O estudo mostrou que o córtex cerebral dos macacos
nascidos de mães que usaram a droga tinha cerca de 60% menos neurônios e
era cerca de 20% menor do que aqueles do grupo controle.