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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Plano de reforma das forças de pacificação da ONU não trata adequadamente do abuso sexual

A reforma das forças de pacificação da ONU só vai restaurar sua credibilidade se aqueles que estupram e exploram sexualmente as pessoas que deveriam proteger forem levados a julgamento e punidos, afirma a Anistia Internacional.

Um relatório divulgado no dia 11/09 pelo Secretário Geral das Nações Unidas sobre as recomendações  do Painel Independente de Alto Nível sobre Operações de Paz inclui recomendações importantes para evitar novos escândalos de abuso sexual. As recomendações incluem a criação de equipes de resposta rápida, mecanismos para as comunidades locais reclamarem e obterem julgamentos no país.

No entanto, o documento não considera adequadamente um elemento de dissuasão importante – a solicitação de que o relatório anual do Secretário-Geral das Nações Unidas inclua todos os detalhes sobre os casos, como os julgamentos e sentenças.

“A péssima conduta sexual por soldados da força de paz  ameaça desacreditar todo o sistema da ONU ficar impune. A menos que as pessoas sejam responsabilizadas, outras reformas vão desaparecer na irrelevância. Toda vez que alguém vestindo a boina azul comete um abuso e vai embora com ele, uma outra parcela da confiança na ONU é seriamente afetada”, disse Joanne Mariner, consultor sênior de Resposta à Crise da Anistia Internacional.

“Os soldados da força de paz devem agir como protetores e não como predadores. Países que não conseguem obrigar seus homens a prestar contas devem ser suspensos das forças de manutenção da paz.

“O legado de Ban Ki-moon vai depender de quanto ele consegue tornar efetiva sua determinação declarada de acabar com o abuso sexual entre as forças de paz da ONU.”

O chefe das forças MINUSCA de manutenção da paz das Nações Unidas na República Centro-Africano renunciou no mês passado depois que a Anistia Internacional revelou o estupro de uma menina de 12 anos de idade e o assassinato de um garoto de 16 anos de idade e de seu pai pelas forças de manutenção da paz no país à revelia de qualquer pretexto. A ONU abriu investigações sobre os dois incidentes.

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