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terça-feira, 28 de novembro de 2017

ONU expressa solidariedade a Taís Araújo e critica ataques racistas ‘abomináveis’

Taís Araújo é uma das apoiadoras públicas da ONU Mulheres Brasil e ocupa o cargo honorário de defensora dos Direitos das Mulheres Negras. Ataques racistas feitos à artista foram duramente criticados pela representante da agência no país, Nadine Gasman, que alertou: ‘o discurso de ódio visa à desmobilização do debate central acerca do racismo e dos seus efeitos na vida da população negra’.
Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, e Taís Araújo em frente ao espaço Lélia Gonzalez, uma das pioneiras do movimento de mulheres negras. Foto: ONU Mulheres/Bruno Spada
Em nota divulgada no último sábado (25), a ONU Mulheres expressou solidariedade à atriz Taís Araújo e descreveu como “abomináveis” os ataques dirigidos à artista durante a semana passada. Para o organismo das Nações Unidas, agressões são “expressão do racismo e do sexismo”. A intérprete é uma das apoiadoras públicas da agência e ocupa o cargo honorário de defensora dos Direitos das Mulheres Negras.
“O discurso de ódio visa à desmobilização do debate central acerca do racismo e dos seus efeitos na vida da população negra, especialmente das mulheres negras”, alertou a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman.
“Como defensora dos Direitos das Mulheres Negras da ONU Mulheres Brasil, Taís Araújo tem exercido o seu voluntariado com presteza e responsabilidade política e cidadã, sendo colaborativa com a visibilidade das afro-brasileiras na consecução das demandas da Marcha das Mulheres Negras e nos diálogos com ativistas integradas ao Comitê Mulheres Negras rumo a um Planeta 50-50 em 2030”, explicou a dirigente.
Nadine também lembrou que Taís participa da campanha Vidas Negras pelo fim da violência contra a juventude afrodescendente do Brasil. Iniciativa foi lançada neste mês pelo Sistema da ONU no país.
“São abomináveis os ataques dirigidos à Taís Araújo durante a Semana da Consciência Negra, os quais rechaçamos em absoluto por serem a expressão do racismo e do sexismo”, enfatizou a representante da ONU Mulheres, que chamou a sociedade brasileira a combater práticas discriminatórias. Até 10 de dezembro, o organismo promova a mobilização 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
“Nestes 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, conclamamos a sociedade brasileira para a contínua denúncia e impedimento da transmissão de conteúdos sexistas e racistas através de todos os meios de comunicação, redes sociais e plataformas digitais”, defendeu Nadine.

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