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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

OPAS premia Brasil, Haiti e República Dominicana por combate à malária

Uma iniciativa brasileira está entre os ganhadores da premiação Campeões da Malária, realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e agências parceiras. Em Eirunepé, cidade do Amazonas onde a patologia afetava sobretudo grupos populacionais isolados, o projeto municipal para conter a doença fez as infecções caírem de 8 mil em 2013 para 126 em outubro de 2017. Programas do Haiti e da República Dominicana também foram reconhecidos.

Uma iniciativa brasileira está entre os ganhadores da premiação Campeões da Malária, realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e agências parceiras. Em Eirunepé, cidade do Amazonas onde a patologia afetava sobretudo grupos populacionais isolados, o projeto municipal para conter a doença fez as infecções caírem de 8 mil em 2013 para 126 em outubro de 2017. Programas do Haiti e da República Dominicana também foram reconhecidos.
Anunciados na sexta-feira (3), os projetos campeões foram elogiados pela OPAS por contribuírem para a eliminação da enfermidade a nível local.
Os esforços do município de Eirunepé foram descritos como exemplares de uma articulação adequada entre sistemas de saúde e ações comunitárias que deram prioridade elevada ao combate à malária. Outro aspecto celebrado foi a capacidade do projeto de descentralizar a prestação de serviços, alcançando localidades remotas.
Na República Dominicana e no Haiti, um projeto binacional para eliminar a malária, abrangendo as comunidades fronteiriças de Ouanaminthe e Dajabon,
foi premiado por responder com criatividade à disseminação da doença. Autoridades utilizaram tecnologias de informação e comunicação para mobilizar setor privado, comunidades e trabalhadores de saúde tradicionais. O resultado foram melhoras significativas na vigilância, diagnóstico e tratamento da patologia.

Outra iniciativa do Brasil citada pela premiação foi um programa de capacitação no remoto Parque Nacional do Jaú. Implementado em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, o projeto treinou profissionais comunitários de saúde, que desenvolveram estratégias para interromper a transmissão da malária na região. O programa não foi eleito campeão da OPAS, mas foi reconhecido como exemplo de boa prática.
A malária, enfermidade transmitida por mosquitos, ainda é endêmica em 21 países das Américas, com a maioria dos casos concentrados na sub-região da Amazônia. Em territórios americanos, as ocorrências da patologia diminuíram 62% e as mortes relacionadas à doença registraram queda de 61% entre 2000 e 2015. Todavia, segundo a OPAS, a patologia ainda é uma séria ameaça regional, com mais de 100 milhões de pessoas em risco de contrair a doença.
Em cerimônia para marcar o Dia da Malária nas Américas, lembrado em 6 de novembro, o subdiretor da OPAS, Francisco Becerra, lembrou o aumento recente de ocorrências da doença em 2016 e 2017. “O ressurgimento de casos em alguns países demonstra que nossas conquistas continuam frágeis”, enfatizou o especialista. Para a agência da ONU, um dos principais desafios atuais é também a persistência da doença em áreas remotas.

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