Em 16 de janeiro de 2016, data conhecida como o “Dia da Implementação”, o Conselho de Segurança das Nações Unidas recebeu um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) atestando a adoção pelo país de ações previstas no acordo sobre seu programa nuclear.

Para chefe da ONU, António Guterres, tratado é “melhor maneira de garantir a natureza exclusivamente pacífica do programa nuclear do Irã”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, celebrou na quarta-feira (17) o aniversário de dois anos da confirmação de que o Irã tomou as medidas necessárias em prol do desarmamento nuclear. Em 16 de janeiro de 2016, data conhecida como o “Dia da Implementação”, o Conselho de Segurança das Nações Unidas recebeu um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) atestando a adoção pelo país de ações previstas no acordo sobre seu programa nuclear.

Conhecido como Plano de Ação Conjunto e Abrangente (JCPOA, na sigla em inglês), o pacto entre o Irã e potências mundiais — China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia — constitui uma importante conquista da diplomacia para a não-proliferação de armas nucleares.

O anexo do tratado dispõe sobre medidas específicas a serem cumpridas pelo Estado iraniano. A implementação das obrigações foi verificada pela AIEA. Lembrando os dois anos da confirmação, Guterres afirmou que “isso é outro marco significativo” no acordo histórico.

Segundo o secretário-geral, o acordo é “a melhor maneira de garantir a natureza exclusivamente pacífica do programa nuclear do Irã e de promover os benefícios econômicos prometidos e tangíveis para o povo iraniano”.

Em comunicado, o dirigente máximo da ONU afirma ainda que preocupações quanto à implementação do documento devem ser esclarecidas por meio dos mecanismos estabelecidos pelo próprio acordo. Guterres disse acreditar que “problemas não diretamente relacionados ao JCPOA devem ser resolvidos sem prejuízos para a preservação do acordo e de suas conquistas”.