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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Ciclones na Ásia podem levar a ‘catástrofe’ entre refugiados rohingya, alerta UNICEF

Com a chegada das estações de ciclones e monções ao Sul Asiático, mais de 500 mil crianças rohingya — que já vivem precariamente como refugiadas em Bangladesh — correm novos riscos de saúde e deslocamento forçado. O alerta é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que chamou atenção para possíveis surtos de cólera, malária, hepatite E, bem como para a destruição de casas e infraestrutura.
Uma menina rohingya de sete anos carrega um jarro d’água para o abrigo improvisado de sua família, no assentamento de Bormapara , em Ukhia, na cidade de Cox’s Bazar, em Bangladesh. Foto: UNICEF/Sujan
Com a chegada das estações de ciclones e monções ao Sul Asiático, mais de 500 mil crianças rohingya — que já vivem precariamente como refugiadas em Bangladesh — correm novos riscos de saúde e deslocamento forçado. O alerta é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Para agência da ONU, “o que já é uma situação humanitária extrema corre o risco de se tornar uma catástrofe”.
A declaração é do chefe de programas do UNICEF em Bangladesh, Edouard Beigbeder. Segundo o organismo internacional, a previsão de fenômenos climáticos extremos pode agravar o cenário no país, que recebeu cerca de 640 mil refugiados rohingya de Mianmar de agosto até dezembro de 2017.
A superlotação de assentamentos e a falta de serviços suficientes de água e saneamento são uns dos problemas enfrentados pelos estrangeiros em situação de deslocamento forçado.
“Centenas de milhares de crianças já estão vivendo em circunstâncias horríveis e elas vão enfrentar um risco ainda maior de doenças, enchentes, deslizamentos de terra e novos deslocamentos. Água imprópria, saneamento inadequado e condições de higiene precárias podem levar a surtos de cólera e à (disseminação da) hepatite E, uma doença fatal para gestantes e seus bebês. Ao mesmo tempo, depósitos de água parada podem atrair mosquitos transmissores da malária”, explicou Beigbeder.
“Manter as crianças a salvo de doenças tem de ser uma prioridade absoluta”, completou o especialista do Fundo da ONU.
Ainda de acordo com o UNICEF, como as instalações das populações refugiadas são precárias e a temporada de ciclones já está prevista para começar em março, mesmo uma tempestade moderada poderá ter um impacto devastador nas áreas de saúde e habitação.
Normalmente os ciclones tropicais atingem Bangladesh de março a julho e de setembro a dezembro, com o maior número de tempestades ocorrendo em maio e outubro. Em maio do ano passado, o ciclone Mora causou danos generalizados ao passar pelo país e destruiu um quatro dos abrigos em campos de refugiados rohingya que já viviam em Bangladesh.
As monções que trazem chuvas pesadas à nação, sobretudo em junho, também poderão causar cheias e destruir sistemas de água, esgoto e infraestrutura.
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