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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Mais de 200 refugiados e migrantes morreram ao atravessar Mediterrâneo em 2018

Pouco mais de uma semana depois do Ano Novo, em torno de 200 migrantes e refugiados morreram ou estão desaparecidos no Mar Mediterrâneo. Desse total, mais de 100 desapareceram desde sábado (5), informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) na quarta-feira (10).
Alguns dos migrantes resgatados pela Guarda Costeira da Líbia. Foto: OIM/Eshaebi/2018
Pouco mais de uma semana depois do Ano Novo, em torno de 200 migrantes e refugiados morreram ou estão desaparecidos no Mar Mediterrâneo. Desse total, mais de 100 desapareceram desde sábado (5), informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) na quarta-feira (10).
“É muito angustiante que durante os primeiros dez dias de 2018 tenhamos visto cerca de 800 migrantes resgatados ou interceptados na costa da Líbia, com mais vidas perdidas no mar”, disse Othman Belbeisi, chefe da missão da OIM na Líbia.
“É preciso fazer mais para reduzir os deslocamentos irregulares e inseguros de pessoas ao longo da rota do Mediterrâneo Central”, acrescentou.
Em contrapartida, em dezembro, época em que a morte dos migrantes no Mediterrâneo diminuiu acentuadamente, a OIM registrou apenas 26 óbitos nas faixas do Mar Mediterrâneo.
Enquanto em janeiro de 2017 houve cerca de 254 mortes, os relatórios desta semana sugerem que o início de 2018 pode ser ainda mais mortal.
A OIM informou na terça-feira (9) que foram registradas 81 mortes de migrantes ou refugiados no Mar Mediterrâneo nos primeiros oito dias do ano — cinco perto da Espanha e do Marrocos e o restante entre Itália e Líbia.
Após o mais recente e terceiro mais mortal naufrágio no Mediterrâneo desde sábado, a Guarda Costeira da Líbia salvou três embarcações de borracha com 279 migrantes em uma operação que durou ao menos 12 horas.
De acordo com os sobreviventes e um comunicado de imprensa da Guarda Costeira da Líbia, aproximadamente 100 pessoas que estavam a bordo continuam desaparecidas.
A OIM esteve presente no local de desembarque em Trípoli e forneceu comida e água aos sobreviventes.
A agência informou que os barcos partiram das cidades costeiras de Azzawiyah e Al Khums, e a maioria dos sobreviventes provinha de países africanos, incluindo Senegal, Mali e Nigéria.
A agência de migração da ONU continua a prestar apoio e assistência humanitária direta aos sobreviventes da tragédia, muitos dos quais estão agora no centro de detenção de Tajoura, na Líbia.
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