quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
ONU expressa preocupação com repressão violenta do governo a manifestações na RD Congo
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com a violenta repressão do governo da República Democrática do Congo a manifestações em Kinshasa, capital do país africano, e outras cidades. Relatos sobre a resposta das autoridades indicam que, no último domingo (31), ao menos cinco pessoas foram mortas e mais de 120, detidas. Além das vítimas fatais, muitos outros congoleses teriam ficado feridos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com a violenta repressão do governo da República Democrática do Congo a manifestações em Kinshasa, capital do país africano, e outras cidades. Relatos sobre a resposta das autoridades indicam que, no último domingo (31), ao menos cinco pessoas foram mortas e mais de 120, detidas. Além das vítimas fatais, muitos outros congoleses teriam ficado feridos.
“O secretário-geral chama o governo e as forças de segurança nacionais a se conter (no que diz respeito ao uso da força) e a garantir os direitos do povo congolês à liberdade de expressão e de reunião pacífica”, afirmou em pronunciamento o porta-voz do chefe das Nações Unidas, Stéphane Dujarric.
O dirigente máximo do organismo internacional pediu ainda que todos os atores políticos do país permaneçam plenamente comprometidos com o acordo político de 31 de dezembro de 2016. Segundo Guterres, tratado continua sendo o “único caminho viável para a realização de eleições, a transferência pacífica de poder e a consolidação da estabilidade na RDC”.
O acordo, elaborado com o apoio de mediadores Conferência Episcopal Nacional do Congo, permitiu ao presidente Joseph Kabila permanecer no poder após o término de seu mandato e definiu que eleições pacíficas, credíveis e inclusivas seriam organizadas no país até o final de dezembro de 2017.