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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Protestos no Irã deixam 22 mortos; EUA vão pedir reunião na ONU

Aiatolá Ali Khamenei acusa inimigos de se unirem contra o Irã. Protestos no país já atingiram 50 cidades e são os maiores em quase dez anos.


O líder supremo do Irã falou pela primeira vez sobre os protestos que, desde quinta-feira (28), já atingiram mais de 50 cidades.
O aiatolá Ali Khamenei acusou os inimigos do país de se unirem com o objetivo de criar problemas para a república islâmica. Ele não identificou quem seriam esses inimigos.
Mas, nos bastidores, o governo afirma que, além de Israel, os Estados Unidos, o Reino Unidoe a Arábia Saudita estão por trás dos protestos.
Uma acusação que a embaixadora americana nas Nações Unidas chamou de absurda.
“Os protestos no Irã são completamente espontâneos”, afirmou Nikki Haley.
Ela disse que os Estados Unidos vão convocar uma reunião de emergência na ONU para discutir como apoiar os manifestantes.
O presidente americano vem usando as redes sociais para apoiar abertamente os manifestantes. Nesta terça, Donald Trump escreveu que: “O povo do Irã está finalmente agindo contra o brutal e corrupto regime iraniano”.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã respondeu que Trump deveria se preocupar com os moradores de rua e com as pessoas que passam fome nos Estados Unidos 
O que começou como um protesto contra a inflação alta, o desemprego e a corrupção evoluiu rapidamente para críticas aos líderes políticos do país.
O Irã tem um presidente eleito democraticamente, mas como o país é uma teocracia quem dá a última palavra é o aiatolá. E as críticas a esse regime são muito raras no Irã.
Na capital Teerã, manifestantes gritaram palavras de ordem como “morte ao ditador” e “abaixo o regime dos aiatolás”.
Nos confrontos desta terça houve explosões e trocas de tiros. De acordo com a TV estatal, seis pessoas morreram quando manifestantes tentaram invadir um prédio da polícia na região central do país.
A União Europeia declarou que está monitorando a situação no Irã e que espera respeito ao direito dos iranianos de se expressar livremente.
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