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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Restaurantes norte-coreanos seguem abertos na China apesar de sanções da ONU

A partir desta quarta, empresas norte-coreanas na China deveriam fechar suas portas, de acordo com medida das Nações Unidas.
Restaurantes norte-coreanos permanecem abertos nesta quarta-feira (10) em Pequim apesar de ter expirado o prazo outorgado pelo governo chinês para o fechamento das empresas desse país presentes na China, de acordo com as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Vários restaurantes norte-coreanos da capital mantêm sua atividade normal e recebem reservas de clientes para os próximos dias, embora outros tenham fechado suas portas cumprindo com o prazo estabelecido para sua implementação, que terminou na terça-feira (9).
"Está aberto normalmente", disse à agência EFE um funcionário do restaurante Pyongyang Haitanghua, que preferiu manter o anonimato e garantiu que não havia previsão para o fechamento do estabelecimento, um dos mais populares de culinária norte-coreana da capital.

A recepcionista de outro restaurante norte-coreano de Pequim, o Pyongyang Lingluodao, assegurou que o estabelecimento estaria aberto no horário habitual. "No futuro, não tenho certeza", disse, sem querer dar mais detalhes. O mesmo repetiu outra funcionária do restaurante Okryugwan: "Hoje está aberto".

Sanção
No dia 28 de setembro de 2017, o Ministério de Comércio da China anunciou o fechamento das empresas norte-coreanas e mistas (com capital chinês e norte-coreano) com presença neste país, de acordo com a resolução 2375, adotada por unanimidade pelo Conselho de Segurança para pressionar o regime de Kim Jong-un a deter seus programas de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Lu Kang, reiterou há alguns dias que as autoridades chinesas foram claras sobre a data limite da implementação e que se investigará se alguma empresa a descumprir.

Além disso, lembrou que a China sempre cumpriu com suas obrigações e implantou as resoluções adotadas pelo Conselho de Segurança.

Em meio às conversas de alto nível entre as duas Coreias, as primeiras em dois anos, o porta-voz chinês de Exteriores voltou a pedir nesta quarta à comunidade internacional que proporcione mais apoio e compreensão perante os esforços realizados por ambos países para reduzir a tensão regional.

O comunicado ministerial de setembro do ano passado detalhava que, além das empresas em território chinês, também seriam fechadas as empresas com capital chinês e norte-coreano estabelecidas no exterior.

A República Popular da China é o principal parceiro comercial da Coreia do Norte e, tradicionalmente, seu principal apoio político, mas nos últimos meses aceitou a aprovação de duras sanções contra Pyongyang por parte do Conselho de Segurança da ONU.

FONTE: G1

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