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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ação urgente é necessária em meio à violência crescente na Síria, diz chefe da ONU

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu no sábado (10) a imediata e incondicional redução da violência na Síria, enquanto civis no país destruído pelo conflito enfrentam um dos piores períodos de confrontos em quase sete anos.
Um dos poços manuais de água em Ghouta, uma das poucas fontes de água na região. Foto: UNOCHA
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu no sábado (10) a imediata e incondicional redução da violência na Síria, enquanto civis no país destruído pelo conflito enfrentam um dos piores períodos de confrontos em quase sete anos.
Em comunicado atribuído a seu porta-voz, Guterres enfatizou que “todas as partes na Síria e na região têm a responsabilidade e precisam seguir a lei internacional e as resoluções relevantes do Conselho de Segurança”.
“Ele pediu que todos trabalhem para uma imediata e incondicional redução da violência e exercício da contenção”, disse o comunicado.
O chefe da ONU também pediu que todas as partes se movam rapidamente para uma solução política, em linha com a resolução 2254 do Conselho de Segurança, lembrando que este é o único caminho para acabar com a violência e o terrível sofrimento da população síria.
No sábado (10), o alto-comissário da ONU para os direitos humanos também enfatizou a necessidade de ação para proteger civis presos em “onda após onda” de ataques aéreos mortíferos.
“A natureza sem limites desses ataques é evidenciada por informações de que ao menos nove centros médicos, seis deles em Idlib e três no leste de Ghouta, foram atingidos por ataques aéreos”, disse o alto-comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, em comunicado.
“Mesmo pelos padrões atrozes da Síria, esses são acontecimentos excepcionalmente deploráveis — e a cruel ironia é que esses locais foram declaradas regiões de redução dos confrontos”, acrescentou.
De acordo com o ACNUDH, entre 4 e 9 de fevereiro, ao menos 277 civis foram mortos, com 230 deles em ataques aéreos pelo governo sírio e seus aliados. Outros 812 civis ficaram feridos.
Em comunicado, o escritório de direitos humanos da ONU também notou que diversos foguetes e morteiros continuam sendo lançados de áreas controladas pela oposição contra regiões populosas da capital controlada pelo governo, Damasco, e subúrbios adjacentes, com ao menos sete civis mortos e 18 feridos em várias localidades entre 6 e 9 de fevereiro.
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