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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Oficial da ONU pede resposta a evidências sobre uso de armas químicas na Síria

A evidência de uso ou utilização provável de armas químicas proibidas na Síria deve ser respondida com uma atitude significativa no Conselho de Segurança, disse a chefe de assuntos de desarmamento das Nações Unidas na segunda-feira (5).
Denúncias do suposto uso de armas químicas continuam surgindo, incluindo no último fim de semana na cidade de Saraqeb. De acordo com a imprensa internacional, nove pessoas foram tratadas com problemas de respiração depois que uma bomba cheia de gás tóxico teria sido jogada na cidade, controlada por opositores ao governo de Bashar al Assad.
A alta representante da ONU para assuntos de desarmamento, Izumi Nakamitsu, fala ao Conselho de Segurança. Foto: ONU/Manuel Elias
A evidência de uso ou utilização provável de armas químicas proibidas na Síria deve ser respondida com uma atitude significativa no Conselho de Segurança, disse a chefe de assuntos de desarmamento das Nações Unidas na segunda-feira (5).
A alta representante da ONU para assuntos de desarmamento, Izumi Nakamitsu, informou o Conselho sobre o trabalho realizado pelas Nações Unidas, pela Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês) e pela Missão de Checagem de Fatos (FFM) de examinar todas as alegações sobre o uso de armas químicas na Síria.
“Novos relatórios da FFM ainda estão pendentes. Se concluírem que houve algum uso, ou utilização provável, de armas químicas em qualquer desses supostos incidentes, nossa obrigação de promulgar uma resposta significativa será ainda maior.”
Nakamitsu disse que a destruição completa das 27 instalações acima do solo do governo sírio deve ser concluída em dois meses, e acrescentou que a FFM deve apresentar um relatório “muito em breve”.
A maior parte das acusações envolvem o uso de cloro gasoso.
Paralelamente, denúncias do suposto uso de armas químicas continuam surgindo, incluindo no último fim de semana, na cidade de Saraqeb. De acordo com notícias da imprensa internacional, nove pessoas foram tratadas com problemas de respiração depois que uma bomba cheia de gás tóxico teria sido jogada na cidade, controlada por opositores ao governo de Bashar al Assad.
Nakamitsu disse que a situação deixou “abundantemente claro a nossa responsabilidade contínua e coletiva de garantir que os perpetuadores ​​sejam responsabilizados”. Ela disse que outra equipe da FFM tem investigado acusações sobre o uso de armas químicas por outras partes no conflito, após denúncia feita pelo governo sírio.
“É minha esperança e a esperança do secretário-geral (da ONU) que essa resposta favoreça a unidade, não a impunidade”, acrescentou.
Em novembro do ano passado, o Conselho de Segurança não adotou uma resolução para renovar o mandato de um painel internacional que investiga o uso de armas químicas na Síria, devido ao veto da Rússia, membro permanente do Conselho.
Nakamitsu, que também é chefe do Escritório das Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento (UNODA), disse ao Conselho de Segurança que ainda há trabalho a ser feito para implementar plenamente a resolução 2118 do Conselho e para que a comunidade internacional tenha confiança de que o programa de armas químicas da Síria foi totalmente eliminado.
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