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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Pessoas inocentes estão sob ataque de todos os lados da guerra no Iêmen, denuncia ONU

De 1º de fevereiro até o último dia 8, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH) registrou 27 mortes de civis, incluindo o falecimento de quatro crianças, e 76 episódios em que inocentes ficaram feridos em meio aos confrontos armados no Iêmen. Número de óbitos e agressões é maior que o dobro do verificado no início do mesmo mês em 2017. Chefe do organismo internacional condenou ataques à população.
Profissionais de saúde participam de campanha do UNICEF no Iêmen para combater surto de cólera em meio à guerra civil. Foto: UNICEF/Mutaz Alzekri
De 1º de fevereiro até o último dia 8, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) registrou 27 mortes de civis, incluindo o falecimento de quatro crianças, e 76 episódios em que inocentes ficaram feridos em meio aos confrontos armados no Iêmen. Número de óbitos e agressões é maior que o dobro do verificado no início do mesmo mês em 2017. Chefe do organismo internacional condenou ataques à população.
De março de 2015 a 8 de fevereiro de 2017, o ACNUDH já documentou 5.974 mortes de civis e 9.493 ocorrências em que iemenitas ficaram feridos.
“Civis estão sob ataque por todos os lados, uma vez que os Houthi e forças afiliadas realizam ataques com atiradores e bombardeios indiscriminados e a coalizão liderada pela Arábia Saudita continua conduzindo ataques aéreos”, afirmou o chefe de direitos humanos da ONU, Zeid Ra’ad Al Hussein, neste mês (12).
O ACNUDH afirma que a quantidade real de mortes e violações documentadas pode ser mais elevada que os últimos números identificados para o início de fevereiro. Entre as vítimas fatais da guerra civil, estavam três crianças, que perderam suas vidas quando os Houthi bombardearam o distrito de Al Qahirah, no norte da província de Taizz. Uma mulher também foi morta enquanto fazia trabalho de campo para a Comissão Nacional de Inquérito do Iêmen, no distrito de Salh.
Em outras partes do país, oito civis — entre eles, uma mulher e uma criança — morreram e outros 32 ficaram feridos quando três ataques aéreos atingiram um prédio do Ministério do Interior, no distrito de Bani Al Harith, na província de Amanat Al Asimah.
Oficiais do ACNUDH visitaram o local e afirmaram que não parecia haver qualquer alvo militar próximo ao edifício. As instalações do órgão do governo já haviam sido atacadas em janeiro de 2016.
O Escritório do Alto Comissariado também documentou a atuação de atiradores de elite e bombardeios indiscriminados nas linhas de frente do conflito nas províncias de Hudaydah e Hajja. Ofensivas contra civis foram atribuídas aos Houthi e seus aliados. As zonas sob controle desses grupos foram alvo de ataques aéreos da aliança militar liderada pela Arábia Saudita, que também atacou pessoas inocentes, incluindo nas províncias de Sana’a, Sa’ada, Hudaydah e Amran.
Al Hussein enfatizou que é obrigação de todas as partes do conflito garantir que as populações civis não sejam atingidas. “Qualquer ataque intencional e direto contra civis ou estruturas civis é considerado uma séria violação do direito humanitário internacional”, ressaltou o alto-comissário.
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