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sábado, 18 de novembro de 2017

Papa Francisco critica gastos com armas nucleares e pede mais investimentos para combate à pobreza

Investimentos em armas nucleares poderiam ser redirecionados para resolver os reais problemas do mundo, como a pobreza, a falta de educação e a proteção ambiental. A avaliação é do papa Francisco, que se pronunciou neste mês (10) contra o que chamou de “corrida armamentista”. Segundo o pontífice, armamentos atômicos “não podem constituir a base de uma coexistência pacífica” entre os povos.
Papa Francisco durante conferência na sede da FAO, em Roma. Imagem de 2014. Foto: FAO/Giulio Napolitano
Investimentos em armas nucleares poderiam ser redirecionados para resolver os reais problemas do mundo, como a pobreza, a falta de educação e a proteção ambiental. A avaliação é do papa Francisco, que se pronunciou neste mês (10) contra o que chamou de “corrida armamentista”. Segundo o pontífice, armamentos atômicos “não podem constituir a base de uma coexistência pacífica” entre os povos.
“As armas de destruição massiva, particularmente as armas nucleares, não criam nada mais que uma falsa sensação de segurança (para os que as detêm)”, criticou Francisco durante o simpósio internacional Perspectivas para um mundo livre de armas nucleares e para o desarmamento integral. Evento em Roma contou com a participação de 11 vencedores do Nobel da Paz e representantes da ONU.
“Livrar o mundo da fome é essencial se quisermos construir uma paz duradoura”, afirmou o diretor de comunicação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Enrique Yeves.
Lembrando que o número de pessoas passando fome cresceu neste ano, chegando a 815 milhões de pessoas, o especialista alertou que o aumento – de 38 milhões de indivíduos em relação a 2016 – deveu-se sobretudo a conflitos e alterações dos padrões climáticos. Do contingente total de pessoas vivendo sem o necessário para se alimentar, 489 milhões vivem em países afetados por conflitos.
A escassez de alimentos, porém, não é apenas a consequência da guerra. A fome também pode estar na raiz da violência, uma vez que a falta de comida leva a disputas por recursos. Yeves acrescentou que a paz é um requisito prévio para que o mundo alcance a segurança alimentar e pôr fim ao que descreveu como um “ciclo vicioso”.

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