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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Sudão do Sul precisa de 1,72 bilhão de dólares em ajuda humanitária

As Nações Unidas e a comunidade humanitária no Sudão do Sul lançaram um apelo por 1,72 bilhão de dólares para ajudar seis milhões de pessoas afetadas pelo conflito, pelo deslocamento forçado e pela fome.
As Nações Unidas e a comunidade humanitária no Sudão do Sul lançaram um apelo por 1,72 bilhão de dólares para ajudar seis milhões de pessoas afetadas pelo conflito, pelo deslocamento forçado e pela fome.
“Há uma crescente necessidade de assistência humanitária com os deslocados, a insegurança alimentar, a má nutrição, a violência e o declínio econômico, que afetam a saúde, a segurança e o sustento de pessoas”, afirmou Alain Noudéhou, coordenador humanitário do Sudão do Sul em comunicado emitido pelo Escritório das Nações unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
“Hoje, precisamos de 1,72 bilhão de dólares para continuar a fornecer assistência e proteção para seis milhões de pessoas necessitadas no Sudão do Sul”, afirmou, enfatizando que a ideia é focar na proteção de grupos vulneráveis, especialmente mulheres e crianças.
Desde o início do conflito, em dezembro de 2013, cerca de quatro milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, incluindo 1,9 milhão de pessoas deslocadas internamente e outros 2,1 milhões de pessoas em países vizinhos.
Como o conflito prossegue em várias partes do país, a fome e os índices de desnutrição estão aumentando e, sem ações imediatas, milhares de pessoas em diversas áreas correm o risco de passar fome.
De acordo com a Classificação Integrada de Segurança Alimentar do Sudão do Sul, a antecipação do período de improdutivo deixará cerca de 5,1 milhões de pessoas – 48% da população – em estado de severa insegurança alimentar entre janeiro e março de 2018.
Além disso, pesquisas nutricionais apontam que aproximadamente metade das crianças do país com menos de cinco anos de idade têm desnutrição aguda.
Noudéhou agradeceu aos doadores, que contribuíram com mais de 70% dos recursos para 2017, e pediu que todos ajudem a aliviar o sofrimento da população. “Com esforços coletivos e coordenados, seremos capazes de prover efetiva assistência aos mais necessitados. Crianças ficarão na escola. Muitos sobreviverão a doenças. A subsistência e a esperança serão restabelecidas. Há muita coisa em jogo”, afirmou.

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