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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

ONU amplia parceria com a União Africana; líderes discutem paz, segurança e combate à corrupção

Parceria com a União Africana vai envolver diálogo com Conselho de Segurança e países que contribuem com fundos e forças de paz. Secretário-geral da ONU, António Guterres, participou de Cúpula dos líderes africanos em Adis Abeba, onde assinou acordo ampliando a cooperação com a organização regional.
As situações urgentes são Sudão do Sul, República Democrática do Congo, República Centro-Africana e Mali. De acordo com a ONU, os respectivos mandatos devem ser mais específicos, além de apoiar soluções políticas e a proteção dos civis.
Secretário-geral da ONU, António Guterres, se encontra com pessoas internamente deslocados em Bangassou, República Centro-Africana, em outubro de 2017. Foto: ONU/Eskinder Debebe
As Nações Unidas vão atuar com a União Africana para “rever a estratégia de manutenção da paz, reorientá-la, torná-la mais forte e segura” no continente, com um maior apoio da comunidade internacional.
declaração é do secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da União Africana em Adis Abeba, no final de janeiro. Na capital etíope, o chefe da ONU destacou que devem ser criadas as condições para um apoio adequado às forças africanas na aplicação das operações de paz e de combate ao terrorismo.
Guterres revelou que uma das prioridades do plano é discutir um redesenho das forças de paz nas maiores operações na África junto ao Conselho de Segurança e países que contribuem com tropas ou fundos.
As situações urgentes são Sudão do Sul, República Democrática do Congo, República Centro-Africana e Mali. De acordo com a ONU, os respectivos mandatos devem ser mais específicos, além de apoiar soluções políticas e a proteção dos civis.
A segunda prioridade é garantir que as forças de paz estejam melhor equipadas, preparadas, lideradas e com mais mobilidade, agilidade e capacidade para ações proativas para proteger populações e, ao mesmo tempo, os próprios pacificadores.
Guterres disse que ficam como outros pontos para discutir com a comunidade internacional temas como os mandatos das operações de paz, o apoio político e financeiro e os efetivos para pacificar os países da região.
Para o secretário-geral, é preciso promover a paz e o combate ao terrorismo com forças africanas bem apoiadas, além de ter uma melhor aplicação do capítulo VII da Carta da ONU – que prevê ações para impor a paz.
Ele destacou que o financiamento das operações de paz deve ser mais previsível e incluir regras mais claras.

Parceria com União Africana é essencial para ONU

Guterres afirmou que uma forte cooperação com a União Africana é “essencial para a ONU cumprir seu mandato”.
“Para as Nações Unidas, a parceria mais importante é a parceria com a União Africana”, disse. Ele e o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, assinaram um novo acordo para ampliar a colaboração entre as duas organizações.
Guterres participa da 30ª Conferência da União Africana, que reúne líderes da região. Este ano, o tema do encontro foi “Ganhando a luta contra a corrupção: um caminho sustentável para a transformação da África”.
O chefe da ONU disse que a organização tem três pilares: desenvolvimento, paz e segurança, e direitos humanos, sendo que o continente africano é chave para resolver problemas globais.
Guterres destacou que a África fez progressos admiráveis no campo de direitos humanos, mencionando que os países do continente “sempre abrem suas portas para refugiados e migrantes”, o que pode servir de lição para outras regiões do mundo.
Mas ele lembrou que a comunidade global não pode garantir a paz duradoura se a África não conseguir resolver seus conflitos e fazer grandes esforços para prevenir conflitos.
António Guterres afirmou que a ONU continuará ao lado da União Africana, respeitando a liderança em resolver os problemas do continente.

Combate à fome

O secretário-geral participou de um evento de alto nível sobre como acabar com a fome na África. Segundo ele, o continente tem os índices mais altos de fome no mundo, sendo que a produção agrícola e a pecuária estão ameaçadas devido aos conflitos e à mudança climática.
Guterres explicou que os governos precisam criar as condições para mais investimentos do setor privado em negócios que podem beneficiar os mais pobres e os que sofrem pela insegurança alimentar.
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