domingo, 18 de outubro de 2015
Brasil é um dos países-piloto na avaliação da alfabetização midiática e informal da UNESCO
A proposta irá avaliar a
capacidade das pessoas de absorver o volume de informação, avaliar sua
veracidade e verificá-la com outras fontes tradicionais de aprendizagem,
permitindo usar a informação de maneira mais efetiva e desenvolver um
pensamento crítico.
Como avaliar a alfabetização
midiática e informal entre os docentes foi tema de uma reunião inicial em
Antigua, Guatemala, que visa à criação de projeto piloto que será implementando
em seis países, inclusive o Brasil.
No encontro entre os dias 25 e
25 de setembro, especialistas da Pontifícia Universidade Católica do Chile e o
escritório regional de educação para a América Latina da Organização da ONU
para a Educação, a Ciência e a Comunicação (UNESCO) abordaram as ferramentas que
serão aplicadas a esta avaliação, que começaria a ser usada no Brasil,
Colômbia, Equador, Guatemala, Granada e Honduras entre o final deste ano e o
início de 2016.
Os seis países foram
escolhidos usando critérios regionais que permitem uma cobertura ampla na
América do Sul, Central e Caribe e respeitando diferentes dimensões
territoriais. O projeto estabelece que a relevância da alfabetização midiática
e informal se baseia no princípio de que as habilidades gerais de gestão de
informação são imprescindíveis na sociedade atual.
Para a especialista do
Programa da Seção de Investigação e Projeção Educativa da UNESCO, Sobhi Tawil,
com o amplo volume de informação o desafio se converte na capacidade de
identificar fontes confiáveis, avaliar a veracidade deste conhecimento e
verificá-las com outras fontes de aprendizagem. Com isso, as competências da
alfabetização midiática e informal permite que as pessoas usem a informação de
maneira mais efetiva e desenvolvam um pensamento crítico e habilidades de
aprendizagem para toda a vida.