sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
2016: um ano para que se faça justiça
2016 pode ser um ano de
mudanças, se assim quisermos.
Às vezes dá a sensação de que
o mundo descarrilhou. A intensificação dos conflitos está ocasionando a pior
crise global de refugiados desde a II Guerra Mundial. A discriminação contra
grupos minoritários é generalizada. Os que defendem os direitos humanos são
objeto de medidas implacáveis por parte de regimes repressivos.
Não podemos ocultar a
realidade do mundo em que vivemos, mas podemos lutar por um mundo que queremos.
Este ano, vamos nos unir às
pessoas de todo o mundo que estão se levantando para protestar. Digamos aos
nossos governos que 2016 é um ano para que se faça justiça.
Vamos dizer que não podem
falar em liberdade de expressão enquanto detêm manifestantes e dissidentes
pacíficos. Que não podem fazer sermões sobre a paz e ser, ao mesmo tempo, os
maiores fabricantes de armas do mundo. E que não podem predicar os direitos
humanos quando negam às pessoas refugiadas formas seguras e legais de buscar
proteção fora de seus países.
Cada vez que qualquer governo
de qualquer lugar do mundo falha conosco, devemos pedir-lhe que preste contas.
Devemos permanecer unidos e nos assegurarmos de que nada seja deixado para
trás.
Temos capacidade de
influência: vamos usá-la. Queremos justiça: façamos que ocorra em 2016.