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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Quase 70% dos sírios vivem em extrema pobreza, diz chefe humanitário da ONU

Chefe humanitário das Nações Unidas, Mark Lowcock, encerrou visita oficial à Síria anunciado medidas para melhorar resposta à crise.
Mark Lowcock conversa com um menino em uma escola em Homs, na Síria. Foto: OCHA/Ghalia Seifo
As Nações Unidas querem finalizar um plano de resposta humanitária à Síria para este ano e um acordo de evacuação de doentes em estado crítico no país.
As medidas foram anunciadas pelo subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários, Mark Lowcock, que afirmou que cerca de 70% dos sírios estão vivendo em extrema pobreza.
Ele encerrou nesta sexta-feira (12) uma visita ao país para ver de perto a situação de milhões de pessoas que vivem as consequências de um conflito que já dura sete anos.
Lowcock visitou a cidade de Homs, uma das mais afetadas pela guerra, no segundo dia da viagem. Ao conversar com deslocados internos em Palmira, ele disse que os sírios afirmaram que somente queriam voltar para suas casas e acabar com o trauma que estão sofrendo desde o início dos combates.
Na quinta-feira (11), Lowcock chegou à capital Damasco para se reunir com autoridades, representantes da sociedade civil e agentes humanitários. O subsecretário-geral contou que centenas de milhares de pessoas morreram, um sem número de sírios estão desaparecidos ou presos e 5 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas.
A guerra também afetou a economia síria. O Produto Interno Bruto (PIB) do país chegou a menos da metade da quantia vigente em 2011, e somente para reparar as casas e os prédios danificados serão precisos centenas de bilhões de dólares.
Lowcock reconheceu os esforços e o trabalho de milhares de agentes humanitários que implementam os programas de socorro e apoio aos sírios. Segundo o subsecretário-geral, muitos desses trabalhadores nasceram no país e atuam como voluntários de organizações humanitárias.
O subsecretário-geral informou que o Plano de Resposta Humanitária busca 3,5 bilhões de dólares para socorrer mais de 13 milhões de pessoas em toda a Síria.
Uma outra medida é a retirada de doentes críticos que estão sob cerco no Leste de Ghouta, perto da capital Damasco.
Lowcock contou ainda que está tentando mais acesso para comboios de ajuda humanitária de Damasco até Rukhban, no sudeste da Síria.
(Da ONU News em Nova Iorque)
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